segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Incrementar a viatura. Ou não?

Acho que todo apaixonado por seu carro pensa ao menos uma vez POR DIA em como incrementá-lo. Em como deixá-lo mais personalizado ou mais esportivo ou mais offroad ou mais original (especialmente nos casos dos antigos). As vezes, não é para dar uma personalidade ao veículo, mas tão-somente adequá-lo a determinada(s) necessidade(s).

No meu caso, tenho algumas idéias e projetos para ter a minha L200 cada vez mais adequada às minhas necessidades e conveniências e, assim, de quebra, deixá-la com a minha cara. Ou seja, para mim, o determinante é a função e não a forma.

Mas isso não impede que eu viva fuçando a internet e revistas especializadas, pensando sempre coisas novas (e as vezes até conflitantes), imaginando tal acessório na minha viatura e na minha vida cotidiana.

Até agora posso dizer que, de acessórios, só adquiri mesmo um rack inflável HandiRack, igual ao da foto abaixo:


Só carro chique como o meu usa rack inflável... hehehe!


A minha ideia original era comprar um bagageiro como o da L200 Savana aí ao lado, que é um modelo que acho lindo demais e combina com o estilo da viatura. No entanto, a escolha do modelo inflável se deu justamente em razão da necessidade que eu tinha de um rack com a conveniência e praticidade que enxerguei num equipamento de encher e esvaziar. Um motivo foi a possibilidade de retirá-lo com facilidade e guardá-lo no próprio carro e outro, foi pensando na economia - já que, como é sabido, a maioria dos acessórios que se coloca na parte externa do carro interfere na aerodinâmica e, consequentemente, provoca aumento de combustível e de ruídos.

Além disso, o principal uso para o qual foi pensado o rack é o transporte de caiaques, para o que o rack inflável é mais prático que um bagageiro.

Outros acessórios estão ou já estiveram na "fila de espera".

Um que eu desistí de colocar são os pneus mud, que são aqueles próprios para barro e lama. Embora o visual seja fantástico, sua praticidade é perto de ZERO para quem, como eu, usa a viatura mais no dia-a-dia que em trilhas: são pneus ruidosos, mais instáveis/desconfortáveis e gastam mais rápido no asfalto. Além disso tudo, são mais caros que os AT que sempre equiparam minha L200.

Outro que passou pela minha cabeça e já saiu é o teto solar. Trata-se de mais um acessório incrível do ponto de vista estético, mas que na minha visão tem alguns poréns quando não vem de fábrica, como os modelos que andei olhando - todos da WebastoO maior de todos é o fato de se ter que fazer uma alteração irreversível na carroceria. E não são apenas uns furinhos ou algo assim, mas um corte enorme no teto - parte do veículo cuja importância estrutural não deve ser ignorada. 

Essa não é a minha, mas dá pra ter uma idéia de como ficaria
Uma questão que vejo no teto solar que não é de fábrica é o aumento exponencial na possibilidade de dores de cabeça. Explico: um carro, por mais perfeitinho que venha de fábrica, sempre está sujeito a defeitos. E quanto mais  roda e mais velho fica, maiores são as possibilidades de problema. Dentro desta lógica, instalar um equipamento eletrônico que fica exposto às intempéries e pressões exercidas pelas torções da carroceria durante o uso (especialmente num 4x4) e que necessita de manutenção periódica e cuidados específicos pode ser equivalente a chamar os problemas com um autofalante... Pra quem tem dinheiro e tempo de sobra, pode até ser um hobby, mas esse certamente não é o meu caso.

De todo modo, não posso negar que fiquei bem tentado...


Também desistí de trocar minhas lanternas de filamento comuns por outras de LED deste tipo por que, segundo lí na Coluna do Boris Feldman:

"o artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro deixa clara a proibição da alteração do sistema de iluminação de qualquer veículo. Porém, a Resolução 292 permite alterações que sejam submetidas a inspeção de órgãos credenciados pelo Inmetro. Você deve levar a nota fiscal das lâmpadas para que os avaliadores confiram a regulagem dos faróis, fornecendo um laudo sobre a emissão de luz. Com a aprovação em mãos, o dono do carro deve comparecer ao Detran e solicitar que essa alteração, totalmente legalizada, conste no documento de seu veículo. Se você não fez isso, está sujeito sim a multa". Ou seja, é muito trabalho para pouco resultado.

Finalmente, ainda estão na minha fila de desejos os itens a seguir (as marcas não são necessariamente aquelas que pretendo comprar, mas somente as que eu já pesquisei na internet):

Umas rodas novas estão sendo cogitadas, mas para o futuro, já que o desenho das rodas originais ainda me agrada bastante...

domingo, 28 de outubro de 2012

Atualização - Manutenções

Fiquei um tempo sem postar, porque a vida não é brincadeira não...

Desde o reparo que fiz no motor, a minha L200 rodou mais de 7.000 km e está redondinha redondinha. Perto dos 240.000km rodados, a viatura está uma delícia (como sempre). Guiá-la e escutar o barulho castanhado do 4D56 roncando nas aceleradas não tem comparação. O consumo está na casa dos 10km/l. Não é maravilhoso, mas tá bom.

Como sempre, fiz a troca de óleo e filtros perto dos 5mil km (tá, um pouco depois, porque, como eu já disse, a vida é puxada!) e também fiz troca das pastilhas de freio e fluídos. Sobre as pastilhas de freio, uma dica que todo mundo deve saber mas as vezes é esquecida: quando elas se desgastam, fazem um ruído metálico, parecendo o das rodas dos trens rangendo nos trilhos. A razão disto pode ser (veja sempre com seu mecânico de confiança) o desgaste - o ruído é uma indicação de que já passou da hora de trocar as pastilhas.

Ainda sobre os freios, achei interessante as observações que encontrei na internet, no site de uma empresa chamada Pruden Auto Mecânica e acho válido compartilhar:

Manutenção de Freio ABS/EBD, Freio a Disco, Freio de Mão

O sistema de freios, é um dos elementos mais importantes na mecânica dos automóveis, pois trata-se de um componente de segurança. São projetados, desenhados e dimensionados, com o objetivo de manter a capacidade de desaceleração do veículo consideravelmente maior que sua capacidade de aceleração.Composto por um disco ou por um tambor, ou ainda pelos dois, o sistema cumpre sua função pressionando as peças contra a roda, impedindo o movimento da mesma. O primeiro sistema é composto por duas pastilhas, que prendem um disco que acompanha o movimento da roda, enquanto o segundo, através de uma pressão aplicada por lonas colocadas dentro do tambor, faz com que a roda pare. A maior parte dos carros desenvolvidos atualmente possuí um sistema misto, composto por dois discos, à frente, e dois tambores atrás. Alguns possuem discos nas quatro rodas, o que aumenta significativamente a estabilidade na travagem/frenagem. Um dos principais fatores que ajudam a uma melhor performance dos travões/freios é a utilização de um fluido de lubrificação adequado e a correta manutenção dos discos, pastilhas, lonas e tambores.
O tambor é uma das partes do sistema, responsável pela dissipação por energia térmica, gerada durante a travagem/frenagem. A correta dissipação da energia permite que o sistema não sofra sobreaquecimento e melhora a sua capacidade de realizar tal transformação.

O que é Freio ABS
O freio ABS (acrônimo para a expressão alemã Antiblockier-Bremssystem, embora mais frequentemente traduzido para a inglesa Anti-lock Braking System) é um sistema de frenagem (travagem) que evita que a roda bloqueie (quando o pedal de freio é pisado fortemente) e entre em derrapagem, deixando o automóvel sem aderência à pista. Assim, evita-se o descontrole do veículo (permitindo que obstáculos sejam desviados enquanto se freia) e aproveita-se mais o atrito estático, que é maior que o atrito cinético (de deslizamento). A derrapagem é uma das maiores causas ou agravantes de acidentes; na Alemanha, por exemplo, 40% dos acidentes são causados por derrapagens.
Funcionamento do Freio ABS
O ABS atual é um sistema eletrônico que, utilizando sensores, monitora a rotação de cada roda e a compara com a velocidade do carro. Em situações de frenagem cotidianas, o sistema ABS não é ativado. Quando a velocidade da roda cai muito em relação à do carro, ou seja, na iminência do travamento, o sistema envia sinais para válvulas e bombas no sistema de óleo do freio, aliviando a pressão. Essa operação causa uma vibração quando se "pisa fundo" no pedal do freio, o que deve ser considerado pelo motorista como operação normal do sistema. O Sistema EBD faz a distribuição da frenagem da roda de forma que cada uma receba uma força de frenagem diferente, o que gera maior segurança na freagem.
Como Detectar o Defeito nos Freios?
Rangidos:
Um dos sinais identificáveis de problemas de freio é o rangido por desgaste das pastilhas ou do disco. Preste atenção cada vez que você frear e solte várias vezes o pedal de freio.
Depois de trocar as pastilhas do freio, este barulho pode ser normal durante alguns dias.
Sentir o freio:
Ao pisar no freio, a sensação deve ser de firmeza. O pedal deve se deslocar facilmente e o carro deve frear conforme você for pisando. Se o pedal estiver frouxo, pode ser um sinal de problemas.
Oscilações ao frear:
Se o carro desliza levemente em ziguezague (para a esquerda e para a direita alternadamente), provavelmente o problema é das pastilhas de freio (gastas ou de má qualidade).
Se isso acontecer, procure nossa oficina mecânica para substituí-las.
Ausência de freio:
As pastilhas de freio gastas ou de má qualidade podem perder a potência de freio durante uma tentativa de redução de velocidade longa ou brusca. As peças perdem suas propriedades originais por aquecimento. Você vai notar que, para manter o mesmo nível de freio, é preciso pisar cada vez mais fundo no pedal e o carro freará menos.

e, como eu sempre digo, manutenção e segurança sempre em primeiro lugar!